by Salim Mattar

Ex-secretário especial de Desestatização acredita que Legislativo prejudica agenda de Paulo Guedes e afirma que é a favor do liberalismo

Salim Mattar participou da edição desta segunda-feira, 4, do programa Direto Ao Ponto

Continuidade de Paulo Guedes e apoio a Bolsonaro

Questionado sobre o destino de Paulo Guedes, Mattar mostrou apoio ao ministro e disse que o manteria no cargo, mas que, independentemente do nome que ocupa a pasta, seria necessário um Congresso alinhado. “Eu manteria o Guedes como ministro da Economia, ele é a pessoa certa. Agora, se o Congresso não tiver a ‘pauta Brasil’ como prioridade, nenhum ministro vai dar certo. Ou eles vão colocar um ministro social-democrata que trabalha a favor do estabilishment, mantendo as coisas como estão”, explicou o empresário. Além disso, ao comentar sobre um possível apoio à reeleição de Bolsonaro, Mattar explicou por que apoiou o presidente em 2018, mas assegurou que está do lado do liberalismo econômico. “O meu compromisso é com o liberalismo. Na última eleição, eu me engajei com a candidatura do Bolsonaro, eu deixei a candidatura de João Amôedo, do partido Novo, vi que não tinha chance. O discurso do presidente Bolsonaro me encantou. Privatizar, reduzir o tamanho do Estado, tirar o Estado do cangote do cidadão, fechar empresa de trem-bala, acabar com o ‘toma lá, da cá’. Eu gostaria de ter a liberdade de me defender com o tipo de arma que eu quiser. Um canivete, uma faca ou o que eu quiser. E ele tinha essa pauta conservadora. E, dentro dos candidatos, eu achava que ele era o melhor. Dos dois candidatos, sempre me pareceu melhor o Bolsonaro”, concluiu o ex-secretário, que também disse estar muito cedo para apostar em possíveis oponentes do atual governo em 2022.

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